quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

NOVAS VAGAS

12/12/2013 - 11h11

MEC autoriza criação de 560 novas vagas de medicina em universidades federais

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FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
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O Ministério da Educação autorizou a abertura de 560 novas vagas para cursos de medicina em sete universidades federais do Brasil. A maior parte delas está nos Estados de Minas Gerais (160) e Maranhão (160).
A autorização foi publicada nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial da União. Hoje, são ofertadas pouco menos de 18 mil vagas de medicina em todo o país.
Desde o primeiro semestre, o governo inverteu a lógica para abertura de vagas na graduação para o setor privado. O MEC passou a indicar os municípios onde novos cursos poderiam ser abertos. No início do mês, 42 cidades foram pré-selecionadas para receber as graduações.
O foco do governo é levar o curso a municípios que hoje não ofertam vagas de medicina. A maior parte das novas vagas das universidades federais não estão no campus principal da instituição.

VEJA ABAIXO A LISTA DE INSTITUIÇÕES:

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM)
60 vagas - Diamantina (MG)

2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI (UFSJ)
40 vagas - São João Del-Rei (MG)

3.UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL)
60 vagas - Alfenas (MG)

4.UNIVERSIDADE FEDEAL DO MARANHÃO (UFMA)
80 vagas - Imperatriz (MA)
80 vagas - Pinheiro (MA)

5.UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO (UFMT)
40 vagas - Rondonópolis (MT)
60 vagas - Sinop (MT)

6.UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB)
60 vagas - Santo Antônio de Jesus (BA)

7.UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)
80 vagas - Caruaru (PE)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

"APESAR 'DA' OU 'DE A' MAIORIA SER CONTRA?"

USO DO 'da' E DO 'de a'

Regência
08/01/200815h39

 Apesar da maioria da população ser contra, a partir deste ano os impostos serão maiores.


Dias desses recebi um e-mail de uma jornalista (cujo nome omito, por não ter recebido autorização para divulgá-lo) com uma dúvida interessante. Eis sua pergunta: 



"Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo pelo alto grau de conhecimento e domínio dessa língua maravilhosa, a nossa Língua Portuguesa. 



Sou jornalista e achei que sabia um pouco de português, mas depois de ler algumas das suas explicações fiquei pasma com minha ignorância em certos assuntos. Bom, a minha dúvida é com relação às seguintes expressões: 


a partir de, através de, apesar de.

Sei que existe um regra que impede de juntar essa preposição de com o artigo, por exemplo: apesar da, a partir do e através dessa... 


Como funciona isso, quando não se pode usar, quais as expressões e por quê?" 



Agora, eis minha resposta: 



Não existe regra que impeça juntar a preposição de com os artigos; aliás é mais frequente a contração das preposições de, em e por com os artigo o, a, os, asdo, da, dos, das, no, na, nos, nas, pelo, pela, pelos, pelas do que a combinação dos elementos separadamente. Veja alguns exemplos:


§   Acredito nas suas palavras
§   Rezo pela recuperação dele

§   Apesar da crise, cresceremos nos próximos anos
§   A partir da próxima segunda-feira, atenderemos somente no período da manhã
§   A luz solar passa através das janelas
§   Está na hora do recreio


Em nenhum dos exemplos citados, a preposição e o artigo poderiam ficar separados. 



A contração da preposição com o artigo passa a ser equivocada se o elemento posterior à preposição funcionar como sujeito de um verbo. Se o elemento posterior à preposição funcionar como sujeito, o artigo deverá ficar isolado. Por exemplo: 



Apesar de a crise ainda existir, cresceremos nos próximos anos



(Perceba que o substantivo crise funciona como sujeito do verbo existir, já que Que é que existe?: Resposta: a crise. A preposição de e o artigo a devem, portanto, ficar separados - de a - e não juntos. Seria inadequado, portanto, escrever Apesar da crise ainda existir... )



Está na hora de os alunos descansarem. (o substantivo alunos funciona como sujeito do verbo descansar, já que Quem é que descansará?: Resposta: os alunos. A preposição de e o artigo os devem, portanto, ficar separados: - de os - e não juntos. Seria inadequado, portanto, escrever Está na hora dos alunos descansarem... .



O mesmo acontecerá com os pronomes ele(s), ela(s), este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, aquele(s), aquela(s), aquilo. Por exemplo:

§   Apesar de isso ainda existir, cresceremos nos próximos anos. (Que é que existe? Resposta: isso)
§   Está na hora de eles descansarem. (Quem é que descansará? Resposta: eles). 



No momento de aquelas leis serem respeitadas, todos se omitem. (Que é que será  respeitado? Resposta: aquelas leis



Mais um detalhe: a locução a partir de... não recebe o acento indicador de crase, já que este acento só deve ser usado diante de palavras femininas. O adequado, portanto, é sempre a partir de



Claro está que apresento tudo isso segundo as normas cultas de nossa língua. No dia-a-dia não nos preocupamos com as regras gramaticais e nos comunicamos com a contração sempre. Não quero dizer que os brasileiros que assim o fazem estejam errados. Quero apenas registrar a norma culta, a forma adequada, para os interessados em escrever e falar melhor a nossa língua. 


Como fica, então, a frase apresentada no início da coluna, segundo a norma culta? Analisemo-la: 


O verbo ser exige como sujeito a expressão a maioria da população, já que Quem é contra? Resposta: a maioria da população. A preposição e o artigo devem, então, ficar separados. 



A locução a partir de não pode receber o acento indicador de crase. 



A frase, portanto, deverá ser assim estruturada por quem quiser falar e escrever adequadamente, segundo a norma padrão: 



 Apesar de a maioria da população ser contra, a partir deste ano os impostos serão maiores.

(Dilson Catarino. Fonte: http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/ult1796u152.jhtm)

sábado, 30 de novembro de 2013

PALAVRA INVARIÁVEL

Advérbio – é um tipo de palavra que exerce basicamente o papel de modificador do verbo.
Ex.: a) Velhos barcos cruzam o enorme rio.
b) Velhos barcos cruzam vagarosamente o enorme rio.
Em b, a palavra vagarosamente relaciona-se ao verbo cruzam e acrescenta à frase uma informação: o modo como ocorre o fato verbal. Vagarosamente é, por isso, um advérbio de modo.
Ex.: a) O governo divulgou novos dados sobre o crescimento do país.
b) Ontem, o governo divulgou novos dados sobre o crescimento do país.
A palavra destacada na frase b relaciona-se ao verbo divulgar, acrescentando a ele uma idéia de tempo. A palavra ontem é um exemplo de advérbio de tempo.
Podemos, então, conceituar assim essa classe gramatical:
Advérbio é uma palavra invariável que se relaciona ao verbo para indicar as circunstâncias (de tempo, de lugar, de modo, etc.) em que ocorre o fato verbal.

Locução Adverbial

Às vezes, a circunstância em que ocorre o fato verbal é expressa não por uma palavra só, e sim por um conjunto de palavras denominado locução adverbial.
Ex.: Velhos barcos cruzam sem nenhuma pressa o enorme rio. (Locução adverbial que exprime circunstância de modo)
Classificação do advérbio:
Os advérbios e as locuções adverbiais sempre exprimem uma circunstância (ideia complementar) em relação ao verbo a que se referem, e são classificados de acordo com o sentido que têm na frase.


Classificação
Principais
Exemplo
Afirmação
Sim, certamente, realmente.
Nós vimos, sim, o filme.
Dúvida
Talvez, eventualmente, acaso.
Talvez viajemos juntos.
Intensidade
Pouco, bastante, muito, tão, demais.
Ela trabalha muito.
Lugar
Aqui, lá, perto, longe, por dentro.
O hotel fica na praia.
Modo
Mal, assim, devagar, às pressas.
O frio ia chegando devagar.
Negação
Não, de modo algum.
Eles não querem nos apoiar.
Tempo
Agora, sempre, nunca, brevemente, à noite, de vez em quando.
Você nunca viaja à noite?

Distinção entre advérbio e adjetivo

Adjetivo
Advérbio
       Relaciona-se ao substantivo.
       É variável (pode ter masculino/feminino; singular/plural).
       Relaciona-se ao verbo.
       É invariável (não admite masculino/feminino; singular/plural).

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FORMAS DE FAZER DESPEDIDA/SAUDAÇÃO FINAL E ASSINATURA/CARGO NA CARTA

EM CIMA DO PARÁGRAFO:

(...)
Vemos, com isso, que os jovens visam ao bem do país e o seu processo de conscientização não se deu de uma hora para outra. Assim, dizer que a juventude é motivada pelo espírito da época, visando ao hedonismo é errôneo. Nossos jovens, senhor E.B.M., são reflexos da liberdade existente no país e a sua evolução político-ideológica.

Sem mais, despeço-me.

K.C.M. de M.

***

CENTRALIZADAS:

(...)
Vemos, com isso, que os jovens visam ao bem do país e o seu processo de conscientização não se deu de uma hora para outra. Assim, dizer que a juventude é motivada pelo espírito da época, visando ao hedonismo é errôneo. Nossos jovens, senhor E.B.M., são reflexos da liberdade existente no país e a sua evolução político-ideológica.

Atenciosamente,

K.C.M. de M.

***

ENCOSTADAS NA MARGEM DIREITA:

(...)
Vemos, com isso, que os jovens visam ao bem do país e o seu processo de conscientização não se deu de uma hora para outra. Assim, dizer que a juventude é motivada pelo espírito da época, visando ao hedonismo é errôneo. Nossos jovens, senhor E.B.M., são reflexos da liberdade existente no país e a sua evolução político-ideológica.

Com cordiais saudações,

K.C.M. de M.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

É BOM SER RECONHECIDO...

Professores do melhor colégio no Enem ganham em média R$ 15 mil

  • Com mensalidade de R$ 1,3 mil, Colégio Bernoulli, de Belo Horizonte, ficou em primeiro lugar no ranking do exame de 2012
  • No Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa, melhor colocado da rede pública, salários vão de R$ 2 mil a R$ 6 mil

Tópicos da matéria:
EZEQUIEL FAGUNDES (EMAIL·TWITTER)
Publicado:
Atualizado:
Sala de aula no Colégio Bernoulli, em Belo Horizonte Foto: LUIZ COSTA/ JORNAL HOJE EM DIA / Agência O Globo
Sala de aula no Colégio Bernoulli, em Belo Horizonte LUIZ COSTA/ JORNAL HOJE EM DIA / Agência O Globo
Belo Horizonte — Em Minas Gerais estão o melhor colégio particular e a melhor escola pública do país do Enem 2012. Localizado no bairro de Lourdes, na zona sul da capital, uma das mais caras da cidade, o Colégio Bernoulli alcançou o topo com a média de 722,15 pontos. No ano passado seus 234 alunos do 3º ano fizeram a prova. Ligado à Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Colégio de Aplicação, mais conhecido como Coluni, está no quarto lugar no ranking geral e na primeira colocação entre as escolas públicas com a pontuação de 706,22.
O atual primeiro colocado foi o terceiro no ano passado e, pelo sétimo ano consecutivo, aparece entre as dez melhores posições do Enem. Para estudar no Bernoulli, o aluno precisa desembolsar R$ 1.300 de mensalidade. O valor inclui material didático e direito a monitoria, simulados de avaliações e aulas extras específicas por área. Também em curva ascendente no ranking do Enem, o colégio da cidade de Viçosa, na Zona da Mata mineira, já havia sido o primeiro entre os públicos e oitavo geral no último levantamento. Para conseguir uma vaga em uma das duas, é necessário superar rigoroso processo de seleção com provas e avaliação de currículo escolar.
No colégio particular da capital, os alunos estudam com apostilas personalizadas, produzidas por editora própria, a partir de ideias da equipe de professores da instituição, formada por 24 professores para os alunos do terceiro ano. Como forma de expansão dos negócios, a maior parte do material didático elaborado é vendido para aproximadamente 100 escolas do país. Na instituição de Viçosa, 30 professores efetivos e seis substitutos trabalham em dedicação exclusiva para ensinar e tirar dúvidas de 160 alunos, divididos em quatro turmas. Os livros são fornecidos pelo governo federal, dentro do Programa Nacional o Livro Didático.
O salário dos professores das duas redes é discrepante. Enquanto o Coluni paga de R$ 2 mil a R$ 6 mil mensais, nível de professor do magistério superior, o Bernoulli desembolsa, em média, R$ 15 mil. Nem todos docentes têm o mesmo contracheque, que depende da carga horária. Alguns profissionais podem ganhar mais.
Na luta por uma vaga no curso de medicina em Belo Horizonte, São Paulo e Rio, Lyvia Telles, de 17 anos, conta que estuda mais de dez horas por dia. Atualmente, a jovem frequenta um curso pós-Enem, no Bernoulli, voltado para quem vai fazer a segunda etapa em outras instituições de ensino.
— De manhã, estudo no colégio e, à tarde, com ajuda de apostilas e provas antigas, em casa — conta Lyvia.
Para Renata Pena Rodrigues, coordenadora da área de língua portuguesa da escola Coluni, a participação dos alunos é primordial para o sucesso.
— O nosso perfil aqui é de aluno dedicado, comprometido e empenhado com o aprendizado. O Enem é consequência do nosso trabalho como um todo, que envolve competência e disciplina. Nossos professores têm dedicação exclusiva, realizam projetos de pesquisa e, a partir daí, vão refletindo sobre o melhor método de ensino. O grau de comprometimento é tamanho que nem cobramos assiduidade em todas as aulas, mas eles vão assim mesmo — diz a professora.
O diretor de ensino e um dos sócios do Colégio Bernoulli, Rommel Fernandes Domingos, tem a mesma opinião.
— São jovens muito interessados. É comum ver um aluno chamando o outro para estudar. Ser dedicado aqui é normal — diz o diretor, salientando que material didático exclusivo e bem feito, junto com professores qualificados e bem remunerados é o diferencial do colégio.
Para o professor Francisco Soares, do Grupo de Medidas Educacionais da Faculdade de Educação da UFMG, o resultado do ranking confirma o bom momento da educação em Minas. Ele, no entanto, alerta que está na hora de evoluir mais.
— A educação em Minas de fato está na liderança nacional. Já que estamos bem, precisamos mudar de patamar de conhecimento em comparação com o nível europeu — sugere Soares.
O especialista vê com ressalva a metodologia do ranking. Para Soares, a capacidade dos alunos é sub-valorizada, enquanto a escola é exaltada demais:
— Vejo limitações no ranking. É uma visão da realidade, mas não de toda. A boa pontuação é resultado do esforço do aluno ou da escola. Para estudar nessas escolas é exigido um processo de depuração muito grande, todos passam por processos de seleção.








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