terça-feira, 31 de julho de 2012

REDAÇÃO X RELIGIÃO




Há algum tempo vem acontecendo uma celeuma aqui n'O Blog de Redação sobre a questão de religião envolvendo o tema, ou como suporte para a escrita dos textos de redação cobrados em vestibulares, concursos e Enem.

A religião (do latim religare, unir-se ao divino), qualquer que seja ela, é uma questão de fé; a dissertação, por sua vez, é uma questão de argumentação, a qual se baseia na lógica. São, portanto, duas áres situadas em diferentes planos.

Não há como argumentar de modo convicente com base em dogmas religiosos; os preceitos de fé independem de provas ou evidências constatáveis.

Torna-se, assim, completamente descabito fundamentar qualquer tema dissertativo, por mais polêmico que seja, em ideias que se situem em um plano que transcende a razão.

Veja o inconveniente desse procedimento, atráves deste exemplo:

“Nas últimas décadas, o mundo tem assistido, com muita apreensão, a conflitos localizados que emergem em diferentes pontos geográficos. Muitos temem que estas guerras, embora restrita a determinadas regiões, acabem por envolver as grandes potências, desencadeando uma guerra de caráter mundial.
Para combater esta contínua ameaça, só há uma solução: Jesus Cristo. O homem precisa lembrar que Deus mandou seu único filho a fim de morrer na cruz para nos salvar. Ele derramou Seu sangue por nós, para livrar a humanidade de seus pecados. Só com Jesus poderemos sobreviver, pois Ele é o nosso Mestre e Senhor!”

Enfim, percebendo a grande falácia e falta de consistência argumentativa no texto acima, jamais utilize a dissertação para panfletagem religiosa, disseminação de fé, de dogmas, de teologia, pois tornaria seu texto nulo, sem base persuasiva.

Boa sorte!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

CINCO HISTÓRIAS INTERESSANTES COM NOTÁVEL VALIA PEDAGÓGICA...



                                                                                                  
1ª - No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta:- Quantos rins nós temos? - Quatro! - responde o aluno. - Quatro? - replica o professor, um arrogante, daqueles que sentem prazer em gozar com os erros dos alunos. - Tragam um fardo de palha, pois temos um burro na sala. - ordena o professor ao seu auxiliar. - E para mim um cafezinho! - pediu o aluno. O professor ficou furioso e expulsou-o da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o irritado mestre: - O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim. Moral da História: A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO. Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...E haja palha!

2ª - A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta: - Vocês sabem onde está o médico do hospital?Com tranquilidade o médico respondeu: - Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?Ríspida, retorquiu: - Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico? Mantendo-se calmo, contestou: - Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?!?! - Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!... - Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta... - Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico... - Veja bem as coisas como são... - disse o médico - ...as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpatiquíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...Moral da História:UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO. Sabemos que a roupa faz a diferença, mas o que não podemos negar é que Falta de Educação, Arrogância, Falta de Humildade, Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, Grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta. BASTAM ÀS VEZES APENAS 5 MINUTOS DE CONVERSA PARA QUE O OURO DA VESTIMENTA SE TRANSFORME EM BARRO.

3ª - BOA RESPOSTA Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico para e pergunta:- 'Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta?' O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa: - ?Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo?? Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico: - 'Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando?' Conclusão: QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS.

4ª - MUITA CALMA! Entra um senhor desesperado na farmácia e grita: - Rápido, me dê algo para a diarreia! Urgente! O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e lhe da o remédio errado: um remédio para nervos. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai embora. Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico lhe diz: - Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, ao invés de algum remédio para diarreia. Como o senhor está se sentindo? O senhor responde: - Cagado... mas tô tranquilo. Moral da História: "POR MAIS DESESPERADORA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA".

5ª - PROBLEMA É SÉRIO O sujeito vai ao psiquiatra: - Doutor - diz ele - estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco! - Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.- R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra. - Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito. Passados seis meses, eles se encontram na rua. - Por que você não me procurou mais? - Pergunta o psiquiatra. - A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais. - Ah é? Como? Pergunta o psiquiatra. O sujeito responde: - Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama... Moral da História: MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES! HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO.  

sábado, 28 de julho de 2012

NO FRIGIR DOS OVOS...




Uma pergunta, uma senhora resposta...

Pergunta:

Alguém sabe me explicar, em um português claro e direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?

Resposta:

Quando comecei, pensava que escrever sobre comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que depois de certo tempo da crepe, você percebe que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata quente nas mãos. Como rapadura é doce, mas não é mole, nem sempre você tem ideias e para descascar esse abacaxi só metendo a mão na massa.
E não adianta chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo às favas.
Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, cozinhando em banho-maria, porque é de grão em grão que a galinha enche o papo. 
Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar, passar do ponto, encher linguiça demais. Além disso, deve-se ter consciência de que é necessário comer o pão que o diabo amassou para vender o seu peixe. Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.
Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o apressado come cru, essa gente acaba falando muita abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão.
Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na batatinha, viajam na maionese... etc.). Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.
O importante é não cuspir no prato em que se come, pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com os olhos, literalmente.
Por outro lado, se você tiver os olhos maiores que a barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço. Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha, não. O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco...
A carne é fraca, eu sei. Às vezes da vontade de largar tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as coisas mudam da água para o vinho.
Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa para sua sardinha, que no frigir dos ovos a conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando.
Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.


Está respondido???

sexta-feira, 27 de julho de 2012

CARTA DE CAYMMI A JORGE AMADO:




Caymmi transmitiu esse assoberbamento a Jorge Amado, que andava em Londres. A carta está numa exposição em homenagem ao centenário do escritor, no Museu da Língua Portuguesa...

...para tentar entender quando foi mesmo que, com essa pressa compulsiva por eficiência, a gente desaprendeu a viver.  Veja você:

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“Jorge, meu irmão, são onze e trinta da manhã e terminei de compor uma linda canção para Yemanjá, pois o reflexo do sol desenha seu manto em nosso mar, aqui na Pedra da Sereia. Quantas canções compus para Janaína, nem eu mesmo sei, é minha mãe, dela nasci. Talvez Stela saiba, ela  sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo,outro para Zélia e eu morro de saudade de vocês.  Quando vierem, me tragam um pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível.
Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado, andamos por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de quinze e havia um ocre na parede de uma casa, nem te digo. Então ao voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a Graciano. De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou de elogiar, te juro.
Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com abarás e acarajés e gente em volta. Se eu tivesse tempo, ia ser pintor, ganhava uma fortuna.  O que me falta é tempo para pintar, compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é, música com pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô, conversar com Mirabeau, me aconselhar com Celestino sobre como investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus,ouvir Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas outras obrigações que me ocupam o dia inteiro. Cadê tempo pra pintar?
Quero te dizer uma coisa que já te disse uma vez, há mais de vinte anos quando te deu de viver na Europa e nunca mais voltavas: a Bahia está viva, ainda lá, cada dia mais bonita, o firmamento azul, esse mar tão verde e o povaréu. Por falar nisso, Stela de Oxóssi é a nova iyalorixá do Axé e, na festa da consagração, ikedes e iaôs, todos na roça perguntavam onde anda Obá Arolu que não veio ver sua irmã subir ao trono de rainha? Pois ontem, às quatro da tarde, um pouco mais ou menos, saí com Carybé e Camafeu a te procurar e não te encontrando, indagamos: que faz ele que não está aqui se aqui é seu lugar? A lua de Londres, já dizia um poeta lusitano que li numa antologia de meu tempo de menino, é merencória. A daqui é aquela lua. Por que foi ele para a Inglaterra? Não é inglês, nem nada, que faz em Londres? é o que ele é, nosso irmãozinho.
Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser vizinho de Dorival Caymmi. Então, fiquei retado e vendi a casa, comprei um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James e de João Ubaldo, daquelas duas ‘línguas viperinas’, veja que irresponsabilidade a minha.
Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em peixe e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia. Nunca soube falar de outras coisas. Dessas e de mulher. Dora, Marina, Adalgisa, Anália, Rosa morena, como vais morena Rosa, quantas outras e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te tendo de padrinho.
A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão,
Caymmi".

quinta-feira, 26 de julho de 2012

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO E AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM - II


2 – FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Conforme o efeito pretendido, um dos elementos da comunicação (emissor, receptor, mensagem, referente, canal ou código) será sempre mais enfatizado do que os outros. Depreende-se daí uma função da linguagem predominante.



a) Função emotiva ou expressiva: Está centrada no emissor, na 1ª pessoa (eu). Expressa os sentimentos de quem fala em relação àquilo de que está falando:
Exemplo: Estou muito feliz.    / Este jantar está excelente.

b) Função conativa: está centrada na 2ª pessoa (tu). É dirigida ao receptor com o objetivo de influenciá-lo a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa. Exprime-se através do vocativo (chamamento) e do imperativo (verbos que expressam ordem ou pedido). Função muito utilizada em campanhas publicitárias.
Exemplo: Não deixe de ver aquele filme amanhã.
   Venha aqui, menino.

c) Função poética: é a função que realça a elaboração e caracteriza-se pela criatividade da linguagem. Percebe-se um cuidado especial na organização da mensagem através da exploração das figuras de linguagem, do ritmo, das sonoridades, etc.
Exemplo:
girafas
          africanas
                  como meus avós
                            quem me dera
                                       ver o mundo
                                                   tão alto
                                                          quanto vós       ( Paulo Leminski)

d) Função referencial: ocorre toda vez que a mensagem faz referência a acontecimentos, fatos, pessoas, animais ou coisas, com o objetivo de transmitir informações.
Exemplo: O tempo amanhã estará nublado.
                  Ela abriu a porta, entrou, sentou-se na poltrona e sorriu

e) A função fática ocorre quando o emissor deseja verificar se o canal de comunicação está funcionando ou se ele está sendo compreendido pelas pessoas que o ouvem:
ex: “ alô!”, “ entenderam?”.

é também a função empregada, quando no decorrer de uma conversa, emitimos sons:
ex: “ heim! “, “ hum-hum!”.

e além de ser utilizada para testar o canal, a função fática ocorre também quando o emissor quer iniciar uma comunicação:
ex: - olá! como vai? – perguntou o homem de olhos empapuçados

ou quando visa prolongar o contato com seu receptor:
ex: - ela não desanima nunca.....você concorda? não acha?

ou quando deseja interromper o ato de comunicação:
ex: - qualquer dia, amigo, eu volto a te encontrar.
        qualquer dia, amigo, a gente vai- se encontrar.

E em alguns casos, percebe- se que a única preocupação do emissor é manter o contato com o destinatário ou testando o canal com frases do tipo: “veja bem” ou “olha...” ou “compreende?”. Essa preocupação com o contato caracteriza-se função fática.

Um bom exemplo do emprego são as conversas no telefone pontuadas por expressão do tipo: “esta me ouvindo?” ou “ sim...sei...”  em que se testa o canal ( no caso, a linha telefônica).

Antes de começar um filme, pessoas dialogam com o espectador por alguns segundos, ou seja, também estão testando o canal, que no caso, sempre aparece uma tela com cores diferenciadas e um apito toca, fazendo com que o espectador ajuste sua imagem e o volume para ter um bom filme.

Também temo o famoso “plim-plim!” da rede globo, que na verdade tem a função específica de chamar a atenção do espectador (que se distraiu durante o intervalo comercial) para o canal, no caso a televisão.

f) Função Metalinguística: caracterizada pela preocupação com o código. Pode ser definida como a linguagem que fala da própria linguagem, ou seja, descreve o ato de falar ou escrever. A linguagem (o código) torna-se objeto de análise do próprio texto. Os dicionários e as gramáticas são repositórios de metalinguagem.


Exemplos: “Lutar com palavras é a luta mais vã. Entretanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem há sevícia que as traga de novo ao centro da praça.” Carlos Drummond de Andrade

Nesse poema, Drummond escreve um poema sobre como escrever poemas. Ou seja, a criação literária fala sobre si mesma.

Um outro exemplo é quando um cartunista descreve o modo como ele faz seus desenhos em um próprio cartum; ele demonstra o ato de fazer cartuns e como são feitos.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO E AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM


 1 – ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Quem escreve textos, seja em que contexto for, tem sempre que ficar atento com esse detalhe: a comunicação se processa através dos seguintes elementos:

a)     EMISSOR: é aquele que transmite a mensagem, a informação ao receptor.

b)     RECEPTOR: é aquele que recebe a mensagem enviada pelo emissor.

c)      MENSAGEM: é a informação transmitida pelo emissor.

d)     REFERENTE: é o tema, o assunto tratado pela mensagem.

e)     CÓDIGO: é o conjunto de sinais utilizado para transmitir a mensagem. Para que haja comunicação, é necessário que, pelo menos parcialmente, o código seja comum entre o emissor e o receptor.

f)       CANAL: é o meio pelo qual a mensagem chega ao receptor


RUÍDO: é tudo que atrapalha a comunicação. Exemplo: o desconhecimento do código de sinais, desconhecimento da língua, o papel rasgado ou molhado que nos impeça de fazer a leitura, música alta que nos impeça de ouvir uma conversa, conversa paralela.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

AI, QUE CRASE! - 2




Temos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.

Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:

• Aonde (preposição a + advérbio onde)
• Ao (preposição a + artigo o)

Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:

• da (preposição de + artigo a)
• na (preposição em + artigo a)

Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.

Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido feminino “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.

Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao”, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.

Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.

Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria: Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.

É importante lembrar-se dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda de”.  Veja:

Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.

Importante
A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras

domingo, 22 de julho de 2012

AI, QUE CRASE!




O QUE É CRASE?
(preposição “a” + artigo feminino “a” = à)

O artigo antecede somente substantivos ou palavras com valor de substantivo. Por essa razão, a crase não virá diante de verbos, nem tão pouco de pronomes pessoais (sujeito).

Contudo, tanto a preposição “a” quanto o artigo feminino “a” virão diante de substantivos femininos, já que os substantivos masculinos não admitem artigo feminino. 

Observe: 

Não irei
 à farmácia. Irei ao supermercado.

O verbo “ir” exige preposição, veja: Não irei. Onde?
 A algum lugar. Qual? A farmácia. Quem vai, vai a algum lugar. Na resposta “qual lugar?” temos o artigo “a”. Logo, a preposição “a” mais o artigo feminino “a”, que acompanha o substantivo na resposta (farmácia), formam a crase. 

Agora, observe:

Não quero ler a capa deste livro.

O verbo “ler” ou a locução verbal “quero ler” não exigem
 preposição, portanto, o termo “a” que está na oração acima é um artigo feminino.

Declarei ele que sou inocente.

Na oração acima, o pronome pessoal “ele” não admite
 artigo e, por isso, o termo “a” é uma preposição. Declarei algo a alguém. A quem? a ele.

• Preposição “a” e os pronomes demonstrativos 

Os pronomes demonstrativos em que a crase pode ocorrer são: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo. Para isso, o termo regente deve exigir preposição.

Por exemplo: 

Assisti
 àquele programa horrível de TV.
Àquilo chamam de programa educativo?
Refiro-me àquela aluna estudiosa.

Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

sábado, 21 de julho de 2012

QUE BONITINHO...


Bem feito para o(a) professor(a) que faz essas bobagens em sala de aula, ignorando a competência e a leitura dos estudantes!

É sumamente importante politizarmos nossos queridos discentes, torná-los críticos desde a mais tenra idade, para, no amanhã bem próximo, termos uma sociedade melhor, mais intelectualizada e também mais moralizada.

Bom final de semana a todos!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DA VÍRGULA II


Onde você colocaria a vírgula na frase abaixo:


“SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA”.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

Errei?

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DA VÍRGULA



UMA SIMPLES VÍRGULA

Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:

DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO NADA DOU AOS POBRES

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem ele deixava a fortuna? Eram 04 (quatro) concorrentes.

1)      O sobrinho fez a seguinte pontuação:

DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PARA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.

2)      A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ. NÃO A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.

3)              O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa para a sardinha dele:

DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.

4)      Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO? NADA! DOU AOS POBRES.

Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos nos lugares adequados. E isso faz a grande diferença.

terça-feira, 17 de julho de 2012

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO


Por: Clarice Zeitel Vianna Silva

A redação de Clarice, intitulada `Pátria Madrasta Vil´, foi incluída num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.

Tema da redação da UNESCO: Como vencer a pobreza e a desigualdade.

Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ

PÁTRIA MADRASTA VIL

“Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência… Exagero de escassez… Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que ‘dos filhos deste solo és mãe gentil’, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil.
A minha mãe não ‘tapa o sol com a peneira’. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra… Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)… Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos…
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente… Ou como bicho?”

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre ‘Como vencer a pobreza e a desigualdade’.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

ÀS VEZES TEMOS QUE USAR TODOS OS ARGUMENTOS!



MARCAS DE BATON NO ESPELHO DO BANHEIRO


Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom... 

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram...

No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho!
Moral da história: Há professores e há educadores... 

Comunicar é sempre um desafio!

Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

Por quê?
•Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade.

•Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência. 

•Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença.

•Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.

domingo, 15 de julho de 2012

ORTOGRAFIA: A LEI DA ESCRITA




Observe que podemos pronunciar ésselentchi, esselente, esselenti, mas só podemos escrever deste modo: EXCELENTE! De modo geral, todas as variações de pronúncia das palavras se resumem, na escrita, a uma forma única, aliás, determinada por lei! A que atualmente rege a ortografia do Brasil data de 1971. Veja que esta é, a rigor, a única manifestação da linguagem que pode ser objeto específico de legislação oficial: o modo “correto” de grafar as palavras. E é também o aspecto menos importante: se algum dia o Congresso Nacional aprovasse uma lei, sancionada pela presidência, determinando o fim do acento gráfico das palavras proparoxítonas (perola em vez de pérola, abobora no lugar de abóbora), ou a substituição da cedilha pelo “esse” (cansasso em vez de cansaço), todo mundo continuaria falando do mesmo jeito de sempre – só a decoreba ortográfica que iria mudar...
A ortografia, desde o princípio, estabeleceu-se como mera convenção. A intenção foi boa: no seu primeiro momento, a escrita da língua portuguesa pretendia imitar a fala das pessoas (quer dizer, a fala das pessoas que escreviam e liam, não de todas as pessoas!). Mas, com o tempo, essa fala foi mudando e a escrita foi ficando do mesmo jeito. Também, em muitos casos, escrevia-se não como se falava, mas como a palavra era escrita em latim, a língua que deu origem ao português, espanhol, italiano, francês, etc. O “h” de homem é um exemplo que se conservou. Assim, até hoje temos palavras que carregam a memória milenar dos primeiros escribas.
A questão ortográfica é, em si, simples – trata-se da grafia única, oficial, das palavras, grafia transcrita nos dicionários. Em palavras avulsas, vivemos esbarrando aqui e ali na ortografia: escreve-se facínora ou fascínora? Explêndido ou esplêndido? Consultando-se o dicionário, descobrimos que a forma legalizada (portanto correta!) é “facínora” e “esplêndido”. Veja-se que muitas vezes não há uma lógica “visível” na ortografia – trata-se de pura convenção, consolidada ao longo da história. Às vezes se escreve de modo diferente palavras que se pronunciam da mesma forma (paço e passo), às vezes de modo igual palavras que se pronunciam diferentemente (esse, pronome demonstrativo, e esse, letra).
Porém, a ortografia a gente tira de letra: lendo todos os tipos de texto! Qualquer dúvida, é só consultar também o velho e bom dicionário e descobrir qual a forma “certa” de se escrever a palavra. Veja que esse é um problema tão fácil que um programa de computador consegue resolver em segundos.

EXERCÍCIOS

1. Empregue corretamente o X e o CH:


en____oval
pu____ar
pi____e
____u____u
pe___in ____a
____ingar
a____atar
dei____ar
amei____a
co_____a
cai____eiro
en____ovia
en____ugar
cartu____o
bro_____e
in____ado
____ adrez
deslei_____o
en____ada
_____ícara
a____incalhar
bai____o
trou____a
en____arcada

2. Tantas _________________ constituem __________________________.

a)      excessões – privilégios – inadimissíveis
b)      exceções – privilégios – inadmissíveis
c)      esceções – previlégios – inadimissíveis
d)      exceções – privilégios – inadimissíveis
e)      exceções – previlégios – inadmissíveis

3. Perguntei ao João Alves _____________ ia e ____________ ficaria e _____________ eu poderia encontrá-lo.


a)      aonde – onde – onde
b)      onde – aonde – aonde
c)      aonde – onde – aonde
d)      onde – aonde – onde
e)      onde – onde – onde

4. Não tinha __________ para a tarefa; ___________ vivia desnorteado, perdido entre ___________ e gestos antagônicos.

a)      jeito – por isso – idéias
b)      geito – por isso – idéias
c)      jeito – porisso – idéias
d)      jeito – por isso – idéia
e)      jeito – porisso – idéia

5. Complete as lacunas usando adequadamente mau/mal/mais/mas.

Pedro e João ________ entraram em casa, perceberam que as coisas não estavam bem, pois sua irmã caçula escolhera um ________ momento para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; ________ seus dois irmãos deixaram os pais ________ tranqüilos quando disseram que a jovem iria com as primas e a tia.

6. Na __________ plenária estudou-se a ____________ de direitos territoriais a _____________.

a)      sessão – cessão – estrangeiros
b)      seção – cessão – estrangeiros
c)      secção – sessão – extrangeiros
d)      sessão – seção – extrangeiros
e)      seção – sessão – estrangeiros

7. Leia as frases abaixo:
Assisti a um _____________ da máquina. Os ______________ não são ignorantes. Ele fez ao filho a _____________ de uma parte das terras. De tempo em tempo se faz um novo __________ da população.

a)      conserto – incipientes – sessão – censo
b)      concerto – incipientes – sessão – censo
c)      conserto – insipientes – secção – senso
d)      conserto – incipientes – cessão – censo
e)      concerto – incipiente – cessão – senso

8. Empregue devidamente por que, por quê, porque e porquê.

a)      _________ você não paga a conta?
b)      Não pago _________ estou sem grana.
c)      Nós já sabemos o __________ da sua revolta.
d)      A infância é a fase dos ____________.
e)      Queria saber ___________ a gente está nesse mundo.
f)       Você foi lá __________ ?
g)      O ideal ___________ lutamos é elevado.
h)      ___________ ela ri tanto?
i)        Você sabe __________ os homens foram à Lua?
j)        Ainda não descobri __________ existe tanta incompreensão entre os homens.

9. Observe o emprego do mas, más e mais e preencha as lacunas:

MAS – é conjunção adversativa, mostra idéias contrárias: Ia matar a sucuri, mas se arrependeu.
MÁS – o mesmo que ruim, adjetivo feminino, plural de má: As más línguas difamam as pessoas.
MAIS – é advérbio de intensidade ou acréscimo: Aproximou-se mais da barraca do rio.

a)      Fale menos e trabalhe __________.
b)      Gritaram alto, ________ não foram ouvidos.
c)      As pessoas ________ incomodam os semelhantes.
d)      Sabíamos o segredo, _________ não falamos nada.
e)      As ________ conversas esparramam discórdia.
f)       O avarento não se fartava, queria sempre ________ e ________ !
g)      O celular _________ a internet são os meios de comunicação do futuro.

10. Nas frases abaixo, empregue corretamente o e o A:

a)      Daqui ______ pouco vem me pedir um trocado.
b)      Ainda ______ pouco falávamos de você.
c)      _______ séculos o Vesúvio inquieta a população do sul da Itália.
d)      Daqui _______ cinco minutos, todos a postos para iniciar o jogo.
e)      ______ muito tempo que não o vejo.
f)       ______ uma pedra no meio do caminho.
g)      ______ pedra é um mineral inorgânico.